Opção da Ferrari na Classificação para o GP da Itália
Frédéric Vasseur, dirigente da Ferrari, explicou a decisão da equipe em não sacrificar Lewis Hamilton durante a classificação para o Grande Prêmio da Itália, que faz parte do calendário da Fórmula 1. Segundo Vasseur, é essencial que ambos os pilotos estejam em um estado emocional positivo para garantir um desempenho satisfatório.
Resultados da Classificação
No fim das contas, o piloto monegasco Charles Leclerc perdeu a pole position por uma margem de apenas 0s215. Consequentemente, ele vai largar da quarta posição na corrida. Por outro lado, Lewis Hamilton conseguiu o quinto melhor tempo durante a classificação, mas devido a uma penalização, ele vai alinhar na décima colocação.
Estratégia de Classificação
Quando questionado sobre a razão pela qual a equipe decidiu realizar duas voltas rápidas em vez de permitir que Leclerc se beneficiasse do vácuo de Hamilton, Vasseur esclareceu à F1TV que a situação é complexa. Ele mencionou que, com a regra do tempo máximo de volta, se a equipe optasse por essa estratégia, um dos carros precisaria ser sacrificado.
“É importante para a equipe e para os pilotos estarem de bom humor. Poderia funcionar, mas também poderia não funcionar de jeito nenhum”, afirmou Vasseur, refletindo sobre os riscos da estratégia.
Ele também destacou que, para o piloto Charles Leclerc, o foco em buscar o vácuo e observar a diferença em relação ao carro à sua frente poderia comprometer a preparação dos pneus. “A preparação dos pneus é tão importante hoje que decidimos ser forçados a correr sozinhos”, concluiu o dirigente.
Considerações Finais
A escolha da Ferrari de não sacrificar um de seus pilotos na classificação foi uma decisão que levou em conta não apenas os resultados imediatos, mas também o clima interno da equipe e a confiança dos pilotos. A performance em corridas, especialmente em um circuito como Monza, onde a velocidade é fundamental, exige uma atenção redobrada à estratégia de pneus e ao desempenho individual de cada piloto.